Meu momento Macabéa...um pouco mais lúcida, claro.
Por que essa agústia insiste em ficar dentro de mim?
Ela me mata aos poucos....e insinua o meu erro. Insinua que eu esteja praticando a injustiça.
Deus... Aceito tudo. Menos decepcionar as pessoas.
Sei exatamente como é estar do outro lado da história.
Sei exatamente quantas lágrimas foram derramadas quando o problema era eu.
Quando a sobra era eu.
Quando eu simplesmente, não sabia para onde correr.
Sempre há duas opções:
Correr em direção a uma parede e ser intitulada louca.
Correr...apenas correr. Sem rumo. Sem estrada. Sem direção certa. Sem destino.
Sem saber se vou voltar.
Sem saber se no futuro conseguiria encarar tudo isso de forma diferente.
Eu confesso que estou, nesse momento, levantando uma bandeira branca.
Por desistência e fim da resistência a explicações.
Por querer ser mais humana, mais Michelle e menos Josette.
Por querer me construir de cinzas...
E por amar.
Amo tão intensamente a minha vida que não iria perdê-la tão fácil.
Não decepcionaria as palavras com sentimentos ruins. (Afinal de contas, elas foram grandes amigas nos últimos tempos).
Não corroeria a felicidade alheia, mesmo sendo essa fruto de uma coisa tão...massante.
Queria que tudo isso tivesse um fim totalmente racional.
Mais...humano até. O que adianta discutir racionalidade humana se você age como um babuíno sem sentimentos?
Colocar isso na cabeça das pessoas é uma missão que eu não quero assumir.
Elas que aprendam sozinhas. Com os próprios erros.
Porque a minha lição eu já aprendi....e não erraria a mesma coisa novamente.
Ver o lado BOM das coisas. De fato...é essencial.
Poços não parecem tão fundos pra mim agora.
Não pra mim.
História encerrada. Se os céus permitirem que o meu sol continue intocável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário